MEANDROS

Contos

Em construção 3

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Em construção 4

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Em construção 5

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01 julho 2017

LILIANE SILVA RAMALHO

SÉRIE: AS MELHORES RESENHAS

CONVERSA COM A AUTORA

          Nascida  na cidade de Muriaé e residente em Laranjal (MG),  Liliane tem 17 anos e cursa atualmente o terceiro ano do curso técnico de Eletrotécnica do CEFET Campus II, Leopoldina. Em entrevista realizada na tarde de hoje, dia 1º de julho, Liliane falou de sua vida, suas ideias e projetos. 

Idalina - Além de cursar o terceiro ano integrado no CEFET,  que outras atividades você tem durante a semana? O que gosta de fazer nas horas vagas?

LilianeO que gosto de fazer nas horas vagas? Confesso que já fui uma leitora mais ativa, hoje, como me encontro no terceiro ano do ensino médio, tenho lido menos; o que era pra ser totalmente o oposto neh? Mas o terceirão tem sido apertado (rsrsrs). No entanto, a leitura é um dos meus passatempos favoritos e procuro incentivar meus irmãos mais novos para adquirirem o hábito desde cedo. Sou apaixonada por séries de todos os estilos e em qualquer tempinho que tenho livre eu pego o celular pra assistir. Sou muito família e adoro passar o domingo na casa da minha vó, mas também sou um pouco festeira e procuro manter o equilíbrio entre a vida escolar, a familiar e a vida com os meus amigos. Adoro jogar baralho, gosto dos mais variados estilos musicais mas tenho preferência pelo sertanejo, por ter sido criada em uma cidade do interior, e pelo pop rock brasileiro, o que é minha paixão musical mesmo. 

Idalina - Qual é a sua filosofia de vida?

Liliane Sou cristã praticante e participo de reuniões de grupo de jovens, procuro sempre seguir a minha vida sem prejudicar a do outro e faço o que está ao meu alcance para ajudar todos ao meu redor.

Idalina - Como você definiria sua personalidade?

LilianeSou bem comunicativa, esforçada e determinada. Porém como qualquer outro ser humano possuo inúmeros defeitos, fico irritada as vezes e desconto nas pessoas que mais me ajudam. 

Idalina - Quais são os seus projetos para o futuro?

Liliane - Ainda não sei ao certo o que pretendo fazer, tampouco sei se quero mesmo continuar na área de exatas; mas sei o que não quero fazer. Sei que, independente do que fizer, quero fazer algo em que esteja em constante comunicação e socialização com todos, pois sempre fui uma pessoa muito comunicativa e gostaria de poder, mesmo trabalhando, continuar nessa relação e não só ficar trancada em um escritório.

      Em relação ao projeto desenvolvido pelo professor Diego Lucas no CEFET, Liliane explicou que "foi extremamente criativo e possibilitou uma maneira de aprendermos a matéria vista em Língua Portuguesa com mais dinâmica, já que foi o próprio Diego que trouxe os livros e deu para cada aluno poder saborear e entrar na história de Aninha".
    De acordo com Liliane, uma parte dos alunos encarou a atividade extracurricular com reserva, por considerarem mais produtiva a aula tradicional. Entretanto, segundo ela,  a maioria se envolveu com o projeto, apoiando a ação do professor e mergulhando nas histórias vividas por Aninha e gostou muito da atitude do professor e ficou muito envolvida e apaixonada pelas histórias vividas por Aninha.

       Abaixo, a resenha selecionada pelo professor Diego Lucas, como uma das mais bem escritas dentro do projeto. Parabéns, Liliane! Que sua brilhante atuação lhe renda bons frutos durante o seu percurso acadêmico e profissional.

   RESENHA CRÍTICA: 
                    "BEIJAR, FICAR E OUTROS VERBOS ADOLESCENTES"                     Por Liliane Silva Ramalho 


        No livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, a autora Ana Idalina Carvalho Nunes trata da insegurança vivida pela jovem Aninha em sua adolescência. Ela apresenta, entre muitos problemas,  o de insatisfação com o corpo e as milhares de perguntas que surgem na cabeça da Aninha: “Quando alguém vai se interessar por mim?” “Quando os garotos vão parar de me ver só como amiga?” “Quando vou dar meu primeiro beijo?”. Essas perguntas servem de embasamento para as questões filosóficas que o livro traz, de modo a mostrar como, às vezes,  nos importamos demais com a opinião alheia e não vivemos nossas vidas como queremos. 
          Na obra, temos a história de uma paixão vivida pela protagonista e todos os obstáculos emocionais e conflitos internos pelos quais ela passa. A autora consegue transmitir,  de modo bem dinâmico e envolvente,  toda a relação desses acontecimentos com a filosofia de vida, e as maneiras diferentes de enxergarmos o mundo à nossa volta. Aninha vive tendo pensamentos que  fazem-na refletir em seu interior,  e a autora se utiliza desses pensamentos para deixar mensagens filosóficas, sem fazer nenhuma citação e de maneira bem informal e simples. 
          Muitos podem achar que é um livro totalmente feminino; e é. Contudo,  serve de base para os homens entenderem um mundo totalmente desconhecido, o mundo da mulher, que é cheio de perguntas sem respostas, cheio de conflitos interiores, mas,  acima de tudo, um mundo que é especialmente sonhador e inspirador. Apesar de ser totalmente juvenil e informal,  o livro não necessariamente é direcionado a jovens, já que todos vivem ou já viveram situações parecidas em alguma fase de sua vida. E mesmo que os adultos não gostem muito do gênero, eles podem ler pra tentar entender os filhos, como eles se comportam pois,  querendo ou não,  o modo  como os filhos vivem hoje em dia é bem diferente do modo como os seus pais viveram na juventude. 
       Um livro completamente envolvente pois retrata a maioria dos pensamentos e perguntas enfrentados por jovens. Mostrou-me como ter um novo olhar sobre a vida e, principalmente, um novo olhar para mim mesma. Ainda que tenha me decepcionado um pouco no final, por ter passado rápido demais o tempo (rsrsrsrs) estou à espera da continuação, para saber como Aninha está enfrentando essa nova fase de sua vida e para conhecer os novos pensamentos e inseguranças que ela irá enfrentar.





18 junho 2017

LORRAYNE DUARTE

SÉRIE :  AS MELHORES RESENHAS 

   CONVERSA COM A AUTORA, LORRAYNE DUARTE


             Natural da cidade de Recreio (MG),  Lorrayne Duarte tem 18 anos e estuda no CEFET Campus III, na cidade de Leopoldina.  Ela conta que, em 2016,  "o livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, foi apresentado à turma do 2° ano B pelo professor de Português Diego Lucas,  com a intenção de ajudar no estudo dos pronomes e na produção de resenhas. Os alunos, em geral, reagiram com surpresa e contentamento, pois o professor estava implementando uma nova forma de estudo, diferente daquela tradicional na qual os alunos são acostumados a entrar numa sala, sentar, copiar e reproduzir as informações dadas. Com o livro, o alunos tinham uma aula dinâmica; liam, discutiam ideias e aprendiam o conteúdo com gosto".  
           A resenha produzida ao final do projeto pela aluna Lorrayne Duarte foi considerada pelo professor Diego Lucas como um das mais bem escritas, entre todas as que foram entregues. De posse de uma lista com os seis melhores textos produzidos a partir da leitura do livro, resolvemos publicar os trabalhos no blog e apresentar aos nossos leitores os jovens que produziram tais resenhas. Lorrayne é a primeira entre esses alunos e alunas. 
            Em entrevista concedida ao  blog, ela conta que foi aprovada no processo seletivo e ingressou no CEFET aos 15 anos de idade. Hoje ela cursa o 3º ano do ensino médio voltado para a área da mecânica, atuando  também como bolsista em projeto da área biológica. Ela declara que tem a   intenção  de "prestar vestibular voltado para a área de exatas, especificamente Engenharia de Produção". Indagada sobre suas atividades fora da escola, ela relata que,  em razão do grande volume de conteúdos  cobrados em seu curso, geralmente as suas horas vagas são utilizadas para manter a leitura em dia, mas quando é possível, ela gosta também de praticar esportes como vôlei e peteca, também gosta de ver filmes, ouvir música e sair com as amigas. 
            O livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, afirma ela, "é simplesmente viciante. Quando se é adolescente e encontra um livro em que a personagem principal passa pelas mesmas coisas que você, não dá vontade de parar de ler.  A cada capítulo eu me identificava mais com a personagem e em várias partes parecia que a história contada era a da minha vida. A reação da protagonista no final do livro foi algo que superou minhas expectativas. Aquele clichê do famoso final feliz empurrado para nós desde crianças pelos contos de fadas é quebrado de forma surpreendente. Aninha vai contra tudo aquilo que a sociedade prega, de que para ser feliz você precisa estar em um relacionamento. Ela nos mostra que podemos ser felizes sem necessariamente estar com alguém".
          

Resenha crítica do livro "Beijar, ficar e outros verbos adolescentes"


Por Lorrayne Duarte

Em seu livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, Ana Idalina Carvalho Nunes apresenta os dramas vividos por todas adolescentes, como primeiro beijo, primeiro amor, os altos e baixos da autoestima, a insegurança, amigas “falsianes”, a relação de amizade que deve existir entre mãe e filha, e tantos outros assuntos tão comuns.

O livro possui vinte e três capítulos, divididos em cento e doze páginas. Ele começa contando a história de uma menina insegura que se sentia feia, chamada Aninha e que, com o decorrer da história, se apaixona, tem seu primeiro beijo e percebe que pode sim encontrar alguém que a ame do jeito que ela é. 

Aninha começa um relacionamento com Bernardo, porém, pouco tempo depois decide ir em estudar em outra cidade, e acontece o imprevisto: sua melhor amiga e seu namorado juntos. A personagem vai sofrer, mas também vai conseguir dar a volta por cima, mostrando a todas jovens que, apesar da tristeza do término de um namoro, o mundo não gira em torno dele e que devemos seguir em frente com a cabeça erguida porque, afinal, quem perdeu foi ele.

Além de uma linguagem coloquial e fácil de se compreender, a história vivida por Aninha se parece com a de muitas adolescentes espalhadas pelo mundo, o que faz com que a autora consiga ter o público adolescente interessado na obra do início ao fim.

Idalina já escreveu dois outros livros: “Quase pecado – poesia e prosa” (2001) e “Meandros” (2010). 








01 julho 2017

LILIANE SILVA RAMALHO

SÉRIE: AS MELHORES RESENHAS

CONVERSA COM A AUTORA

          Nascida  na cidade de Muriaé e residente em Laranjal (MG),  Liliane tem 17 anos e cursa atualmente o terceiro ano do curso técnico de Eletrotécnica do CEFET Campus II, Leopoldina. Em entrevista realizada na tarde de hoje, dia 1º de julho, Liliane falou de sua vida, suas ideias e projetos. 

Idalina - Além de cursar o terceiro ano integrado no CEFET,  que outras atividades você tem durante a semana? O que gosta de fazer nas horas vagas?

LilianeO que gosto de fazer nas horas vagas? Confesso que já fui uma leitora mais ativa, hoje, como me encontro no terceiro ano do ensino médio, tenho lido menos; o que era pra ser totalmente o oposto neh? Mas o terceirão tem sido apertado (rsrsrs). No entanto, a leitura é um dos meus passatempos favoritos e procuro incentivar meus irmãos mais novos para adquirirem o hábito desde cedo. Sou apaixonada por séries de todos os estilos e em qualquer tempinho que tenho livre eu pego o celular pra assistir. Sou muito família e adoro passar o domingo na casa da minha vó, mas também sou um pouco festeira e procuro manter o equilíbrio entre a vida escolar, a familiar e a vida com os meus amigos. Adoro jogar baralho, gosto dos mais variados estilos musicais mas tenho preferência pelo sertanejo, por ter sido criada em uma cidade do interior, e pelo pop rock brasileiro, o que é minha paixão musical mesmo. 

Idalina - Qual é a sua filosofia de vida?

Liliane Sou cristã praticante e participo de reuniões de grupo de jovens, procuro sempre seguir a minha vida sem prejudicar a do outro e faço o que está ao meu alcance para ajudar todos ao meu redor.

Idalina - Como você definiria sua personalidade?

LilianeSou bem comunicativa, esforçada e determinada. Porém como qualquer outro ser humano possuo inúmeros defeitos, fico irritada as vezes e desconto nas pessoas que mais me ajudam. 

Idalina - Quais são os seus projetos para o futuro?

Liliane - Ainda não sei ao certo o que pretendo fazer, tampouco sei se quero mesmo continuar na área de exatas; mas sei o que não quero fazer. Sei que, independente do que fizer, quero fazer algo em que esteja em constante comunicação e socialização com todos, pois sempre fui uma pessoa muito comunicativa e gostaria de poder, mesmo trabalhando, continuar nessa relação e não só ficar trancada em um escritório.

      Em relação ao projeto desenvolvido pelo professor Diego Lucas no CEFET, Liliane explicou que "foi extremamente criativo e possibilitou uma maneira de aprendermos a matéria vista em Língua Portuguesa com mais dinâmica, já que foi o próprio Diego que trouxe os livros e deu para cada aluno poder saborear e entrar na história de Aninha".
    De acordo com Liliane, uma parte dos alunos encarou a atividade extracurricular com reserva, por considerarem mais produtiva a aula tradicional. Entretanto, segundo ela,  a maioria se envolveu com o projeto, apoiando a ação do professor e mergulhando nas histórias vividas por Aninha e gostou muito da atitude do professor e ficou muito envolvida e apaixonada pelas histórias vividas por Aninha.

       Abaixo, a resenha selecionada pelo professor Diego Lucas, como uma das mais bem escritas dentro do projeto. Parabéns, Liliane! Que sua brilhante atuação lhe renda bons frutos durante o seu percurso acadêmico e profissional.

   RESENHA CRÍTICA: 
                    "BEIJAR, FICAR E OUTROS VERBOS ADOLESCENTES"                     Por Liliane Silva Ramalho 


        No livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, a autora Ana Idalina Carvalho Nunes trata da insegurança vivida pela jovem Aninha em sua adolescência. Ela apresenta, entre muitos problemas,  o de insatisfação com o corpo e as milhares de perguntas que surgem na cabeça da Aninha: “Quando alguém vai se interessar por mim?” “Quando os garotos vão parar de me ver só como amiga?” “Quando vou dar meu primeiro beijo?”. Essas perguntas servem de embasamento para as questões filosóficas que o livro traz, de modo a mostrar como, às vezes,  nos importamos demais com a opinião alheia e não vivemos nossas vidas como queremos. 
          Na obra, temos a história de uma paixão vivida pela protagonista e todos os obstáculos emocionais e conflitos internos pelos quais ela passa. A autora consegue transmitir,  de modo bem dinâmico e envolvente,  toda a relação desses acontecimentos com a filosofia de vida, e as maneiras diferentes de enxergarmos o mundo à nossa volta. Aninha vive tendo pensamentos que  fazem-na refletir em seu interior,  e a autora se utiliza desses pensamentos para deixar mensagens filosóficas, sem fazer nenhuma citação e de maneira bem informal e simples. 
          Muitos podem achar que é um livro totalmente feminino; e é. Contudo,  serve de base para os homens entenderem um mundo totalmente desconhecido, o mundo da mulher, que é cheio de perguntas sem respostas, cheio de conflitos interiores, mas,  acima de tudo, um mundo que é especialmente sonhador e inspirador. Apesar de ser totalmente juvenil e informal,  o livro não necessariamente é direcionado a jovens, já que todos vivem ou já viveram situações parecidas em alguma fase de sua vida. E mesmo que os adultos não gostem muito do gênero, eles podem ler pra tentar entender os filhos, como eles se comportam pois,  querendo ou não,  o modo  como os filhos vivem hoje em dia é bem diferente do modo como os seus pais viveram na juventude. 
       Um livro completamente envolvente pois retrata a maioria dos pensamentos e perguntas enfrentados por jovens. Mostrou-me como ter um novo olhar sobre a vida e, principalmente, um novo olhar para mim mesma. Ainda que tenha me decepcionado um pouco no final, por ter passado rápido demais o tempo (rsrsrsrs) estou à espera da continuação, para saber como Aninha está enfrentando essa nova fase de sua vida e para conhecer os novos pensamentos e inseguranças que ela irá enfrentar.





18 junho 2017

LORRAYNE DUARTE

SÉRIE :  AS MELHORES RESENHAS 

   CONVERSA COM A AUTORA, LORRAYNE DUARTE


             Natural da cidade de Recreio (MG),  Lorrayne Duarte tem 18 anos e estuda no CEFET Campus III, na cidade de Leopoldina.  Ela conta que, em 2016,  "o livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, foi apresentado à turma do 2° ano B pelo professor de Português Diego Lucas,  com a intenção de ajudar no estudo dos pronomes e na produção de resenhas. Os alunos, em geral, reagiram com surpresa e contentamento, pois o professor estava implementando uma nova forma de estudo, diferente daquela tradicional na qual os alunos são acostumados a entrar numa sala, sentar, copiar e reproduzir as informações dadas. Com o livro, o alunos tinham uma aula dinâmica; liam, discutiam ideias e aprendiam o conteúdo com gosto".  
           A resenha produzida ao final do projeto pela aluna Lorrayne Duarte foi considerada pelo professor Diego Lucas como um das mais bem escritas, entre todas as que foram entregues. De posse de uma lista com os seis melhores textos produzidos a partir da leitura do livro, resolvemos publicar os trabalhos no blog e apresentar aos nossos leitores os jovens que produziram tais resenhas. Lorrayne é a primeira entre esses alunos e alunas. 
            Em entrevista concedida ao  blog, ela conta que foi aprovada no processo seletivo e ingressou no CEFET aos 15 anos de idade. Hoje ela cursa o 3º ano do ensino médio voltado para a área da mecânica, atuando  também como bolsista em projeto da área biológica. Ela declara que tem a   intenção  de "prestar vestibular voltado para a área de exatas, especificamente Engenharia de Produção". Indagada sobre suas atividades fora da escola, ela relata que,  em razão do grande volume de conteúdos  cobrados em seu curso, geralmente as suas horas vagas são utilizadas para manter a leitura em dia, mas quando é possível, ela gosta também de praticar esportes como vôlei e peteca, também gosta de ver filmes, ouvir música e sair com as amigas. 
            O livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, afirma ela, "é simplesmente viciante. Quando se é adolescente e encontra um livro em que a personagem principal passa pelas mesmas coisas que você, não dá vontade de parar de ler.  A cada capítulo eu me identificava mais com a personagem e em várias partes parecia que a história contada era a da minha vida. A reação da protagonista no final do livro foi algo que superou minhas expectativas. Aquele clichê do famoso final feliz empurrado para nós desde crianças pelos contos de fadas é quebrado de forma surpreendente. Aninha vai contra tudo aquilo que a sociedade prega, de que para ser feliz você precisa estar em um relacionamento. Ela nos mostra que podemos ser felizes sem necessariamente estar com alguém".
          

Resenha crítica do livro "Beijar, ficar e outros verbos adolescentes"


Por Lorrayne Duarte

Em seu livro “Beijar, ficar e outros verbos adolescentes”, Ana Idalina Carvalho Nunes apresenta os dramas vividos por todas adolescentes, como primeiro beijo, primeiro amor, os altos e baixos da autoestima, a insegurança, amigas “falsianes”, a relação de amizade que deve existir entre mãe e filha, e tantos outros assuntos tão comuns.

O livro possui vinte e três capítulos, divididos em cento e doze páginas. Ele começa contando a história de uma menina insegura que se sentia feia, chamada Aninha e que, com o decorrer da história, se apaixona, tem seu primeiro beijo e percebe que pode sim encontrar alguém que a ame do jeito que ela é. 

Aninha começa um relacionamento com Bernardo, porém, pouco tempo depois decide ir em estudar em outra cidade, e acontece o imprevisto: sua melhor amiga e seu namorado juntos. A personagem vai sofrer, mas também vai conseguir dar a volta por cima, mostrando a todas jovens que, apesar da tristeza do término de um namoro, o mundo não gira em torno dele e que devemos seguir em frente com a cabeça erguida porque, afinal, quem perdeu foi ele.

Além de uma linguagem coloquial e fácil de se compreender, a história vivida por Aninha se parece com a de muitas adolescentes espalhadas pelo mundo, o que faz com que a autora consiga ter o público adolescente interessado na obra do início ao fim.

Idalina já escreveu dois outros livros: “Quase pecado – poesia e prosa” (2001) e “Meandros” (2010).