Acompanho a poesia e o projeto literário de Idalina de Carvalho desde a década de 1990, quando a conheci em seus "Pensamintos".
Sei que estou diante da Poesia quando as palavras reunidas têm a magia de tocar a alma. A poesia de Idalina é assim: tem o tempero que dá vida ao poema; tem o singelo do olhar que adivinha o precioso; tem o gemido da fêmea que se "feminiza" em seus gritos e sussurros.
Tocado na alma, identifico o caos e reverbero com o humano que o habita. Se canto, por exemplo, "Tarde demais / quando até o digital da praça / perdeu / a noção do tempo.", hasteio a bandeira do paradoxo: posso sentir o tempo, e vivê-lo!
É alentador saber que a poesia de Idalina de Carvalho ganhou páginas de livro. E é alentador também saber que "poemas jamais escrito, grávidos nos olhos do poeta" deixaram seu estado de "quietude", e se somaram a estes bem nascidos.
*Edival Perrini é médico psiquiatra de Curitiba e poeta.
www.edivalperrini.com.br
15 fevereiro 2010
A POESIA DE IDALINA DE CARVALHO (por Edival Perrini)
17:01
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15 fevereiro 2010
A POESIA DE IDALINA DE CARVALHO (por Edival Perrini)
Acompanho a poesia e o projeto literário de Idalina de Carvalho desde a década de 1990, quando a conheci em seus "Pensamintos".
Sei que estou diante da Poesia quando as palavras reunidas têm a magia de tocar a alma. A poesia de Idalina é assim: tem o tempero que dá vida ao poema; tem o singelo do olhar que adivinha o precioso; tem o gemido da fêmea que se "feminiza" em seus gritos e sussurros.
Tocado na alma, identifico o caos e reverbero com o humano que o habita. Se canto, por exemplo, "Tarde demais / quando até o digital da praça / perdeu / a noção do tempo.", hasteio a bandeira do paradoxo: posso sentir o tempo, e vivê-lo!
É alentador saber que a poesia de Idalina de Carvalho ganhou páginas de livro. E é alentador também saber que "poemas jamais escrito, grávidos nos olhos do poeta" deixaram seu estado de "quietude", e se somaram a estes bem nascidos.
*Edival Perrini é médico psiquiatra de Curitiba e poeta.
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